A primeira-ministra da Finlândia, Juha Sipila, apoiou o apelo de Macron à “segurança, crescimento sustentável e uma política climática ambiciosa”, num artigo publicado na segunda-feira em 28 países.
“A União Europeia é capaz de tomar decisões e implementá-las”, acrescentou Sipila na rede social twitter.
O primeiro-ministro belga Charles Michel afirmou que aspirava particularmente a uma “Europa que protege a liberdade e a democracia”, revelou a agência Belga.
Contudo, em França, onde a popularidade de Macron tem vindo a cair desde a sua eleição, o artigo foi recebido com ceticismo.
Nadine Morano, da oposição republicana, afirmou que no artigo de Macron “a palavra França aparece apenas uma vez”.
“Isto é o Macronismo, a França tem de desaparecer neste federalismo europeu”, afirmou.
No artigo, Macron defendeu a formação de um “Conselho europeu de segurança interna que associe o Reino Unido”, para preparar “decisões coletivas da União Europeia (UE) na área da defesa.
O Presidente francês considerou que a UE deverá dotar-se de um “tratado de defesa e de segurança” que definirá as obrigações dos países da UE em ligação com a NATO e os seus aliados europeus da União: “aumento das despesas militares, cláusula de defesa mútua operacional, Conselho de segurança europeu associando o Reino Unido”.
O chefe do Eliseu propõe ainda um “Banco europeu do clima” para financiar a transição ecológica e ainda uma “revisão do espaço Schengen” para restabelecer “a liberdade em segurança”.
Macron preconizou em paralelo uma “polícia de fronteiras comum e um gabinete europeu de asilo, estreitas obrigações de controlo, uma solidariedade europeia com contribuição de cada país, sob autoridade de um Conselho europeu de segurança interna”.
As eleições para o Parlamento Europeu decorrem entre 23 e 26 de maio, realizando-se em Portugal a 26 de maio.
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