“Juntamente com os britânicos, os franceses e a União Europeia, nós encontrámos uma maneira de manter o Irão no acordo nuclear. E o nosso objetivo continua a ser que não haja mais armas nucleares, precisamente para não desestabilizar a região”, disse o chefe da diplomacia alemã, Heiko Maas.
Sem este acordo, “a região não seria mais segura, seria na verdade um passo mais para um confronto aberto”, acrescentou, falando na conferência sobre segurança que decorre em Munique, um dos maiores eventos anuais sobre o tema da segurança a nível mundial.
Quinta-feira, numa conferência sobre o Médio Oriente, em Varsóvia, o vice-Presidente dos EUA denunciou a manutenção pelos países europeus do acordo nuclear com o Irão, e a iniciativa de França, Alemanha e Reino Unido para permitir que as empresas europeias continuem a operar no Irão, apesar das sanções dos EUA.
Pence deve falar no sábado na conferência de Munique, que se prolonga até domingo.
Os Estados Unidos, por iniciativa do Presidente Donald Trump abandonaram em 2018 o acordo sobre o programa nuclear do Irão, negociado pelo governo do anterior Presidente, Barack Obama, acusando Teerão de estar a tentar desenvolver armas nucleares.
Os europeus acreditam e insistem que o Irão está a respeitar este acordo que garante um levantamento das sanções económicas em troca do compromisso de Teerão de limitar-se a desenvolver uma indústria nuclear com fins estritamente civis e não para uso militar.
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