Responsáveis da Administração Biden disseram à AP que 40 líderes de todo o mundo serão convidados para a cimeira de 22 e 23 de abril, que decorrerá por videoconferência, totalmente aberta ao público.
A Administração Biden está a fazer coincidir o fórum com o anúncio de novas políticas para cortar as emissões de carvão, gás natural e petróleo.
O evento, segundo as mesmas fontes, visa retomar a promoção pelos Estados Unidos de cimeiras sobre alterações climáticas, realizadas entre os mandatos dos ex-presidentes George W. Bush e Barack Obama, mas que o antecessor de Biden, Donald Trump, não convocou durante o seu mandato de 4 anos.
Os fóruns sobre alterações climáticas promovidos durante a Administração Obama são considerados chave para o início do Acordo de Paris, que definiram metas específicas para reduzir emissões de combustíveis fósseis.
Donald Trump renunciou ao Acordo de Paris mas Biden, numa das suas primeiras decisões enquanto presidente, assinou em janeiro uma ordem executiva para recolocar os Estados Unidos entre os países aderentes.
A lista de convidados para o fórum do próximo mês inclui também o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, cuja política em relação a fóruns internacionais sobre ambiente manteve-se alinhada com a de Trump, até ao fim do mandato deste.
Para Novembro, estão agendadas conversações ao nível da ONU, em Glasgow, sobre as alterações climáticas.
Enquanto candidato, Biden prometeu investir 2 biliões de dólares (1,7 biliões de euros) para reduzir a zero as emissões nos Estados Unidos até 2050.
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