“Este é um retrocesso extremamente desanimador para o movimento internacional contra a violência contra as mulheres”, considerou Biden em comunicado.
A Convenção de Istambul, assinada em 2011, obriga os Estados a aprovar legislação que pune a violência doméstica e abusos semelhantes, incluindo violação conjugal e mutilação genital feminina.
A Turquia retirou-se do tratado na sexta-feira, o que originou manifestações com vários milhares de pessoas no país, no sábado, a apelarem ao Presidente Recep Tayyip Erdogan para que reverta a decisão.
A retirada “repentina” e “injustificada” desta convenção é “profundamente dececionante”, considerou o Presidente dos Estados Unidos.
“Os países devem trabalhar para fortalecer e renovar os seus compromissos para acabar com a violência contra as mulheres, não para rejeitar os tratados internacionais destinados a proteger as mulheres e a responsabilizar os agressores”, lamentou.
Os Estados Unidos e a Turquia, ambos membros da NATO, têm relações extremamente tensas desde 2016 e o Presidente Erdogan ainda não se encontrou com Biden desde a posse deste, em janeiro.
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