Para Clinton (1993-2001), a “única opção” é o candidato democrata Joe Biden.

Sem surpresa, a maioria dos delegados democratas escolheu na madrugada de hoje o ex-vice-Presidente de Barack Obama para enfrentar o chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, nas presidenciais de 03 de novembro.

Biden conseguiu o apoio de 3.558 delegados, em comparação com 1.151 para o senador mais à esquerda Bernie Sanders.

“Num momento como o atual, a Sala Oval devia ser o centro de comando. Em vez disso, é um centro de tempestades. Só há caos”, salientou.

“Só uma coisa não muda, a determinação” de Trump “para negar a responsabilidade e evitar a culpa”, sublinhou Bill Clinton, no segundo dia da Convenção Nacional Democrata, que decorre virtualmente devido à pandemia da covid-19.

O partido Democrata “está unido” numa “opção diferente: um Presidente que trabalha”, disse.

“Com os pés assentes no chão (…) um homem com uma missão: concentrar-se, não distrair-se; unir, não dividir. A nossa opção é Joe Biden”, declarou, sobre o candidato democrata.

Numa breve, mas contundente intervenção, lembrou aos eleitores o que vai acontecer se Trump continuar na Casa Branca por mais quatro anos.

“Culpar, amedrontar, denegrir”, garantiu Clinton.

O antigo Presidente democrata criticou sobretudo a gestão da pandemia por Trump, ao destacar que os Estados Unidos contam 4% da população mundial e 25% dos casos globais de covid-19.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos e casos da doença, tendo registado, desde o início da pandemia, 5.480.487 infeções e 171.679 óbitos, de acordo com a contagem independente realizada em contínuo pela Universidade Johns Hopkins, sediada em Baltimore (leste).

“Se querem um Presidente que define o seu trabalho como passar horas a ver televisão e a seguir pessoas nas redes sociais, [Trump] é o vosso homem (…), mas nas crises de verdade, desmorona-se como um castelo de cartas”, ironizou Clinton.

A convenção democrata, em modo virtual, decorre na cidade de Milwaukee, no estado do Wisconsin, até quinta-feira, quando Joe Biden deverá fazer o discurso de aceitação da candidatura democrata.

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