“Julgo que não estarei a exagerar se disser que estamos numa quarta vaga pandémica. Esta vaga tem características diferentes das anteriores, nomeadamente porque temos um processo de vacinação que está a andar, o que nos mostra alguma luz ao fundo do túnel, mas tem muita preocupação”, respondeu aos jornalistas Catarina Martins durante uma conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, após uma reunião com especialistas e profissionais de saúde.
O BE, de acordo com a sua líder, “tem mantido uma postura solidária com a necessidade de medidas de contenção da pandemia”, deixando claro que o partido tem “ouvido os especialistas” e achamos que “essas medidas devem ser assim tomadas”.
“Achamos que é muito importante medidas que permitam à população compreender este período de transição que vivemos, em que veem a luz ao fundo do túnel porque há um processo de vacinação que está a avançar, mas em que simultaneamente estamos perante uma grande pressão e há até neste momento pessoas mais jovens internadas e isso deve merecer toda a nossa preocupação”, apelou.
Para isso, de acordo com Catarina Martins, é necessária uma “ideia de transição, de medidas que promovam a transição”.
“Ou seja, medidas que promovam a atividade, sim, mas ao ar livre. Atividade sim, mas sem concentração de pessoas, e é preciso essa pedagogia de compreendermos como é que podemos ter alguma normalidade em condições diferentes”, exemplificou.
Na perspetiva do líder do BE, este tipo de pedagogia “tem faltado” e o partido tem “apelado a que sejam encontradas soluções do ponto de vista nacional e do ponto de vista local” que possam “permitir este período de transição que vivemos”.
“Nada disto pode existir sem três medidas fundamentais que não me canso de repetir”, acrescentou ainda, referindo-se à testagem, à aceleração do processo de vacinação e a cuidar do SNS.
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