De acordo com uma resposta da Air Canada à agência France-Presse (AFP), na terça-feira, pouco depois da descolagem de Marana, no Estado norte-americano do Arizona, os pilotos "receberam uma indicação do motor e, de acordo com os procedimentos operacionais padrão para a situação, tomaram a decisão de desligar um motor".
"O aparelho foi desviado para Tucson [também no Arizona], onde aterrou normalmente e ainda permanece", acrescentou a Air Canada, sem precisar a natureza do problema, que ocorreu num "voo de posicionamento" não comercial.
De acordo com o 'site' belga especializado Aviation24.be, que revelou inicialmente a informação, foi uma redução na pressão hidráulica do aparelho que esteve na origem do incidente.
O Governo canadiano anunciou a meio de dezembro que tinha validado as modificações feitas à conceção do Boeing 737 MAX, proibido de voar desde há 21 meses, depois de dois acidentes que custaram a vida a 346 pessoas.
No entanto, o aparelho, comprado pelas companhias canadianas Air Canada, Westjet e Sunwing, ainda não recebeu a autorização de voltar aos voos comerciais no Canadá.
Os Estados Unidos autorizaram em novembro o Boeing 737 MAX voltar a voar, mas várias modificações devem ser efetuadas nos aviões antes de entrarem ao serviço, de acordo com a Agência Federal de Aviação (FAA).
Na semana passada, a companhia brasileira Gol foi a primeira no mundo a retomar o serviço do Boeing 737 MAX, num voo comercial que decorreu sem complicações entre São Paulo e Porto Alegre.
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