O primeiro-ministro britânico foi internado este domingo, 5 de abril, devido a sintomas persistentes de covid-19 dez dias depois de ser diagnosticado, nos quais se inclui febre alta.
Boris Johnson anunciou que estava infetado com covid-19 no final de março, tendo ficado em casa em isolamento, a partir de ontem continuou a liderar o governo.
Downing Street insiste que a medida é de precaução, que se destina à realização de testes, mas o internamento coloca dúvidas sobre a capacidade de Boris Johnson liderar a resposta ao surto de covid-19 no país como tem feito até agora.
Segundo um porta-voz da residência oficial do primeiro-ministro, "por aconselhamento médico, o primeiro-ministro foi admitido num hospital para testes. É uma medida de precaução, já que o primeiro-ministro continua a ter sintomas persistentes do coronavírus, dez dias depois de testar positivo para o vírus".
O The Guardian já tinha avançado que Johnson poderia estar mais doente do que se sabia, mas Downing Street negou.
O primeiro-ministro britânico ficará no hospital "o tempo que for necessário", acrescentou o porta-voz.
Fontes oficiais reiteraram que não se tratou de um internamento de urgência, que Boris Johnson vai manter-se na liderança do Executivo, mesmo internado, e que continuará em contacto permanente com os seus ministros.
Não se sabe em que unidade hospitalar Johnson foi internado.
Caso a sua condição de saúde se deteriore, Dominic Raab, responsável pela pasta dos negócios estrangeiros, ocupará o seu lugar.
Raab vai para já conduzir a reunião de governo que terá lugar esta segunda-feira destinada à resposta à pandemia de Covid-19.
O Reino Unido regista mais de 48 mil infetados com o novo coronavírus, 4943 mortes e 229 recuperações.
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