“Vinte e três Estados-membros da UE farão agora parte da Aliança. Isto fortalece a UE e a NATO e promove a parceria estratégica UE-NATO”, realçou Borrell através das redes sociais, após a aprovação da adesão de Estocolmo pelo parlamento húngaro, último passo para completar o processo.

A candidatura de Estocolmo à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) foi aprovada por uma esmagadora maioria de deputados húngaros (188 votos em 199 lugares).

Quer a Finlândia, quer a Suécia solicitaram em conjunto a adesão à Aliança Atlântica, após a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.

A Finlândia tornou-se membro de pleno direito da NATO em 04 de abril do ano passado, o que levou a que a fronteira da Aliança com a Rússia mais do que duplicasse.

No caso da Suécia, a Turquia e a Hungria ainda mantiveram o seu veto.

Ancara, que tinha acordado compromissos de segurança com Helsínquia e Estocolmo, ainda tinha dúvidas sobre o envolvimento sueco na luta contra o alegado terrorismo curdo, tendo aprovado a adesão no final de janeiro.

Uma vez obtido o consenso de todos os países, para que a Suécia se torne membro de pleno direito da Aliança e possa beneficiar da defesa coletiva em caso de ataque, ainda existem algumas etapas administrativas que devem ser concluídas.

A Suécia deve depositar o chamado protocolo de adesão nas mãos dos Estados Unidos, que será mantido no Departamento de Estado norte-americano, em Washington.

Como culminação simbólica, a bandeira sueca será hasteada numa cerimónia na sede da NATO em Bruxelas, juntamente com as dos outros 31 aliados.