Desse total, 2.378 vítimas mortais e 52.911 infeções pelo novo coronavírus foram contabilizadas nas últimas 24 horas, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro.

Contudo, os dados de hoje são parciais, não contando com os números registado no Estado de Rondônia, que, devido a problemas técnicos, não conseguiu comunicar os novos casos e as vítimas mortais registadas entre segunda-feira e hoje.

A taxa de incidência da doença no país sul-americano, com 212 milhões de habitantes, aumentou hoje para 227 mortes e 8.107 casos por 100 mil habitantes e a taxa de letalidade permanece fixada em 2,8%.

O foco da pandemia no país continua a ser o Estado de São Paulo, que sozinho é responsável por 3.378.256 dos casos e 115.309 das mortes registadas no país devido à covid-19.

A nível mundial, o Brasil é um dos três países mais afetados pela pandemia, juntamente com os Estados Unidos da América e com a Índia.

Num momento em que especialistas preveem uma terceira vaga da pandemia no Brasil e o Plano Nacional de Imunização (PNI) avança lentamente no país, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Carlos Lula, informou que três milhões de doses da vacina da Janssen que devem chegar ao Brasil na próxima semana têm um prazo de validade até 27 de junho.

Dessa forma, o país terá cerca de 15 dias para receber, distribuir e aplicar todas as doses do imunizante dentro do prazo de validade estabelecido.

“O Ministério consultou-nos na semana passada se valia a pena aceitar os três milhões de doses com prazo de validade para junho. Respondi que, no ritmo em que estamos vacinando, conseguiremos aplicar todas as doses, mas vai ser preciso um maior esforço”, disse Carlos Lula, citado pelo portal de notícias G1.

Durante o seu depoimento de hoje, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado brasileiro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou que o lote com as de doses da Janssen tem validade até 27 de junho.

“Isso foi pactuado com o PNI. Entendemos que temos que fazer uma estratégia para aplicar esses três milhões de doses num prazo muito rápido e não correr o risco de vencer [o prazo das] vacinas”, declarou Queiroga à CPI.

Ao contrário da maioria das vacinas disponíveis contra a covid-19, o imunizante da Janssen requer apenas a aplicação de uma dose.

O Brasil firmou um acordo com a Janssen, braço europeu da multinacional Johnson&Johnson, para receber um total de 38 milhões de doses do antídoto, com entregas nos terceiro e quarto trimestres deste ano.

“Seria errado se não aceitássemos. Nós precisamos de vacinas. Vamos ter um prazo curto, mas obviamente vai dar para operacionalizar”, afirmou o secretário executivo do Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde, Mauro Junqueira, sobre o uso dos antídotos da Janssen perto do fim do prazo de validade.

No Brasil, apenas 10,87% da população tinha recebido a dosagem completa da vacinação contra a covid-19 até ao final de segunda-feira.

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