De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde brasileiro, foram no mesmo período foram contabilizadas 1.240 novas mortes por covid-19, para um total acumulado 331.433 óbitos desde o início da pandemia.
O número de casos de infeção e mortes relatadas nas últimas 24 horas é o mais baixo da semana. No entanto, os números tendem a ser mais baixos aos fins de semana devido à falta de pessoal para registar os dados.
O número médio de infeções diárias durante os últimos sete dias caiu para 64.324, depois de atingir um pico de 77.000 no final de março.
O número médio de mortes, no mesmo período desceu para 2.747, após ter ultrapassado as 3.000 por dia.
De acordo com o boletim diário sobre a evolução da pandemia, a taxa de mortalidade é de 157,7 óbitos por 100.000 habitantes, enquanto a incidência é de 6.179 casos por 100.000 habitantes.
Após medidas restritivas impostas nas últimas semanas pelas autoridades em várias cidades do país, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, a curva epidemiológica registou um ligeiro declínio, embora os especialistas temam uma nova subida após a Páscoa.
Apesar dos decretos emitidos por governadores e prefeitos para restringir a circulação de pessoas, um juiz do Supremo Tribunal brasileiro autorizou a celebração de missas e festividades em todo o país neste Domingo de Páscoa.
O agravamento da crise sanitária coincide com o lento processo de vacinação no Brasil, devido à falta de doses disponíveis.
A este respeito, o diretor do Instituto Butantan, o maior fabricante de vacinas contra a covid-19 no Brasil, Dimas Covas, advertiu que os próximos 15 dias serão dramáticos para o país.
“Estamos numa altura em que a velocidade de transmissão ainda é muito elevada. Abril vai ser dramático para o Brasil”, disse Covas numa entrevista ao jornal Valor Económico.
Segundo o médico, a nação sul-americana está em ritmo acelerado para 4.000 mortes por dia devido à covid-19 e poderá ultrapassar a barreira trágica de 5.000 mortes por dia.
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