De acordo com a informação disponibilizada na página ‘on-line’ do IPMA, os seis distritos estão desde as 12:00 de hoje sob aviso amarelo e assim vão permanecer até às 18:00 de sexta-feira devido ao tempo quente.
Na quarta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS)recomendou a adoção de medidas de proteção adicionais contra o calor na sequência da previsão pelo IPMA da subida das temperaturas a partir de hoje, com máximas que podem chegar aos 38 graus.
O IPMA prevê para os próximos dias uma subida da temperatura máxima, que pode levar a um aumento do perigo de incêndio rural.
Em comunicado divulgado na quarta-feira, o IPMA justificava a subida da temperatura com o “estabelecimento de uma crista anticiclónica sobre o golfo da Biscaia e um vale depressionário que se estende desde Marrocos em direção à Península Ibérica que dará origem a uma circulação atmosférica favorável a uma situação de tempo quente e seco em Portugal continental”.
Para os próximos dias, prevê-se uma subida dos valores de temperatura, em especial da máxima, sendo de esperar valores acima de 30 graus na generalidade do território, com exceção de alguns locais na faixa costeira ocidental, e valores entre 35 e 38 graus no interior das regiões Centro e Sul.
Está igualmente previsto um aumento da temperatura mínima, aguardando-se valores entre os 20 e os 22 graus na Beira Baixa, Alto Alentejo e sotavento algarvio na quinta e sexta-feira.
Segundo o IPMA, estas condições meteorológicas, associadas a valores baixos da humidade relativa do ar, resultarão num aumento significativo do perigo de incêndio rural.
O IPMA prevê valores máximos ou muito elevado de perigo de incêndio rural em vários concelhos do interior norte e centro, bem como na região sul, com implicações na restrição ao uso do fogo e das atividades permitidas em meio rural.
Face à previsão de tempo quente a Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou a adoção de medidas de proteção adicionais contra o calor, aconselhando a população a procurar ambientes frescos e arejados, ou climatizados.
A DGS recomendou ainda que se escolha as horas de menor calor para viajar de carro e pede “atenção especial” aos grupos mais vulneráveis ao calor, como crianças, idosos, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas.
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