O presidente da autarquia, Fernando Medina (PS), avançou que a afetação de casas no regime de renda apoiada, “para a totalidade do ano de 2019”, vai ser feita até ao fim de março, defendendo que será possível “antecipar a tranquilidade das famílias, que vão poder saber antecipadamente com a casa que contam”.
Fernando Medina apresentava a sua informação escrita, que ocorre trimestralmente perante a Assembleia Municipal de Lisboa (AML).
À margem da sessão, a vereadora da Habitação, Paula Marques (Cidadãos por Lisboa, eleita nas listas do PS), disse à Lusa que “até ao final desta semana, início da próxima” conseguirá “saber quantas habitações de renda apoiada serão afetas para o ano de 2019”.
“Isto foi uma decisão que tomámos agora, de ampliarmos o que estávamos a fazer quase de dois em dois meses e fazermos a projeção para todo o ano de 2019”, explicou.
A vereadora reiterou que, assim, os munícipes saberão "qual é a sua casa, onde é e vai acompanhando a obra”.
“E à medida que a obra está pronta, a chave é entregue e a pessoa vai entrando. Naturalmente que haverá famílias que entram agora, famílias que entram daqui a uma semana e depois outras daqui a um mês”, concluiu Paula Marques.
Na sessão, o presidente da câmara adiantou que serão apreciados, em breve, em reunião do executivo, contratos de delegação de competências, que estabelecem a transferência de 50 milhões de euros para as 24 juntas de freguesia da capital, de modo a desenvolverem diversos programas.
A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou uma moção do PCP que apela ao Governo para "dar prioridade à expansão da rede de metropolitano para Alcântara" e "investir na requalificação da rede, material circulante e meios humanos".
Numa proposta apresentada pelo CDS-PP, os deputados municipais recomendaram ainda que seja pressionado o Governo para fazer obras de restauro e de manutenção na Igreja de Santa Catarina e pediram que a câmara "promova, com brevidade, uma solução tendo em vista instalações adequadas para acolher a Direção Municipal de Cultura", que terá de abandonar o edifício que atualmente ocupa.
A AML aprovou também uma recomendação do PAN para que seja desenvolvido um projeto-piloto, com a colocação de sinais visuais, que "ajudem os pássaros a detetar e a evitar as superfícies transparentes" dos campos de ‘padel’ geridos pelo município.
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