"É possível continuar a crescer", sublinhou hoje o presidente do município, que falava durante a apresentação do programa do Congresso Internacional de Turismo Religioso, que se vai realizar em Fátima.
Para isso, é necessário "perceber que um mais um é mais do que dois" e, nesse sentido, é necessário haver uma oferta diversificada e que integre e dialogue com a oferta turística de concelhos vizinhos, como é o caso do Mosteiro da Batalha, do Convento de Cristo, em Tomar, ou da Universidade de Coimbra.
"A minha convicção profunda é a de que podemos continuar a crescer, através de conceitos de transversalidade", vincou, referindo que é importante ter o turista mais tempo em Fátima (o objetivo é alcançar a média de taxa ocupação de duas noites).
Em declarações à agência Lusa, o autarca afirmou que Fátima tem "condições para continuar a crescer mesmo em relação a 2017" e recordou que um hotel com 100 quartos continuará a estar cheio hoje ou daqui a 20 anos a 12 e 13 de maio.
A questão, notou, é garantir um crescimento durante todos os dias do ano.
Realçando o impacto da visita do papa Francisco a Fátima, Paulo Fonseca salientou que é necessário agora garantir um trabalho em conjunto com territórios vizinhos para se ir mais longe e haver uma "visão internacional".
"Se ficarmos aqui, numa visão paroquial, a olhar para o vizinho do lado e a fazer concorrência doméstica, não vamos chegar a lado nenhum. Temos que aumentar o valor da imagem de todos e atingir um patamar de outra ambição lá fora", defendeu.
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