"Estas contas conseguiram a dívida mais baixa desde sempre. A última vez que tivemos uma dívida tão baixa foi no ano 2000, o que significa que continuamos com uma gestão rigorosa", disse Miguel Gouveia, após a reunião do executivo camarário, que é liderado pela coligação Confiança (PS/BE/PDR/Nós, Cidadãos!).

As contas de 2018 foram aprovadas com os votos da coligação (seis vereadores) e registaram a abstenção do CDS-PP (um vereador) e os votos contra do PSD (quatro vereadores).

"O resultado positivo é de 3,3 milhões de euros, mas o que é importante salientar em termos de plano de investimento e em termos de plano de atividades é que voltamos a ter investimentos ao nível dos orçamentos de 2010, 2011 e 2012, muito alavancados por fundos comunitários", disse Miguel Gouveia.

O autarca salientou também que a Câmara Municipal "não recebe um cêntimo" em contratos-programa do governo regional, liderado pelo PSD, há cinco anos consecutivos e, por outro lado, perdeu "alguns milhões de euros" em contratos de prestação de serviços, como o transporte de resíduos hospitalares, que atualmente está a cargo da empresa pública Águas e Resíduos da Madeira (ARM).

"Estamos cada vez mais entregues à nossa sorte, mas os resultados falam por si. Mais [importante] do que os 3,3 milhões de euros de resultado positivo, é o regresso ao investimento e a redução do endividamento", salientou, vincando que tudo resulta apenas de um "assumir dos compromissos".

Na reunião de hoje, o executivo camarário aprovou também o lançamento de um concurso público para fornecimento de combustível ao município nos próximos três anos no valor de 2,7 milhões de euros.

Miguel Gouveia explicou que serviços municipais consomem anualmente 800 mil litros de gasóleo e 20 mil litros de gasolina.

A deliberação foi aprovada por unanimidade.