"Este equipamento tinha dez milhões de euros inscritos no Orçamento de Estado para 2017 e nem um cêntimo avançou", diz Joaquim Santos em comunicado divulgado pela autarquia, na sequência das declarações proferidas hoje pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, sobre o hospital do Seixal.
O ministro das Finanças, que falava na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, onde foi ouvido sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), disse que, "até ao final do mês", vai "dar início à primeira fase formal do investimento no Hospital do Seixal", mas reconheceu que o impacto orçamental será "na sua esmagadora maioria" em 2019.
No comunicado divulgado pela Câmara do Seixal, o presidente do município salienta que "a necessidade da construção de um hospital no Seixal é por todos reconhecida" e recorda o acordo assinado em agosto de 2009, entre a Câmara Municipal e o Ministério da Saúde, para a construção do novo hospital, que deveria estar em funcionamento desde 2012.
"A autarquia irá contactar o senhor ministro da Saúde para perceber o que efetivamente se passa e, uma vez mais, continuar a reivindicar o cumprimento do protocolo estabelecido com o Ministério da Saúde que, no nosso entender, é vital para dar resposta às necessidades de saúde da população", refere Joaquim Santos.
O hospital do Seixal, com um investimento previsto de 60 milhões de euros, deverá ser construído em terreno do Estado, no Fogueteiro, na Amora.
A Câmara do Seixal deverá conceder a isenção do pagamento de taxas municipais e assegurar a construção de acessos e infraestruturas, num valor próximo dos dois milhões de euros.
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