Em comunicado hoje divulgado, o diretor do serviço de cardiologia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte adiantou que o objetivo da sua candidatura é criar uma ordem “mais forte, independente, de rigor e excelência”, comprometendo-se a “defender e representar” todos os médicos do país.
Entre as principais medidas, Fausto Pinto propõe uma ordem desburocratizada e mais próxima dos cidadãos, assim como a defesa de um sistema de saúde inclusivo nas suas várias componentes - público, privado e social.
Caso seja eleito bastonário, o cardiologista pretende ainda incutir um maior impulso na interação entre a OM e as universidades e academias para “reforçar a intervenção da ordem na formação médica, desde o ensino pré ao pós-graduado”.
“Para garantir maior equidade na saúde, nas suas mais variadas vertentes, incluindo uma maior participação dos jovens médicos, propõe a criação de um Gabinete dos Jovens Médicos (internos e recém-especialistas), diretamente ligado ao bastonário, para dar uma maior resposta aos naturais anseios dos médicos do futuro, garantes do bem-estar da nossa população”, adianta também o comunicado.
O envolvimento de todos os médicos passa também pela criação de um Gabinete de Apoio aos Médicos Aposentados, defende o cardiologista, candidato ao lugar atualmente ocupado por Miguel Guimarães, que está a cumprir o seu segundo mandato.
Fausto Pinto é especialista em cardiologia e diretor desse serviço e do departamento de coração e vasos (desde 2016) do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN).
É também diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) e presidente da World Heart Federation e do Centro Cardiovascular da Universidade de Lisboa (CCUL).
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