Como te chamas?

Carlos Martins.

O que faz a tua startup?

A JáChegou apresenta-se como o maior centro comercial online com entrega imediata. Desenvolvemos e apresentamos ao mercado uma solução completa onde o utilizador pode comprar em restaurantes, supermercados e lojas. Além disso, temos um novo conceito de shopping virtual que permite a compra de cinco lojas diferentes em uma única entrega.

Em modo resumo: quando, como e porque é que nasceu a tua empresa?

Tudo começou no início da pandemia, de um quarto passámos para uma garagem, rumo ao nosso primeiro escritório. A solução Jáchegou aparece devido às várias falhas detetadas [neste tipo de serviços] e a uma necessidade identificada no mercado.

O que fazias antes de seres empreendedor?

Antes de aprender com o nosso CEO, o Pedro Carneiro, a ser um empreendedor, era moldador líder de produção numa fundição no setor automóvel.

Já pagas o teu salário?

Atualmente estamos a atingir o breakeven, após um ano e meio da abertura. De momento, a prioridade é pagar toda a estrutura e assegurar o seu perfeito funcionamento.

O que dirias ao CEO da concorrência se te cruzasses com ele no corredor?

Faríamos um match dos maiores problemas ultrapassados e procurava criar sinergias, de modo a tornar mais atrativo este negócio para o consumidor final.

Quantas horas trabalhas por dia?

Trabalhamos 365 dias, entre 12 a 17 horas diárias.

O que deixaste de fazer para seres um empreendedor com sucesso?

Sinceramente, não deixei de fazer nada, pois sempre vivi para a família e para o trabalho, mas tive de fazer ajustes em horários, de forma a não falhar em nenhum dos dois aspetos.

O que passaste a fazer para seres um empreendedor de sucesso?

Além da persistência, ambição e da resistência, a maior lição que aprendi nesta nova jornada foi a de que nada sei e que tudo é aprendizagem a médio/longo prazo. De tal forma que passo todo o tempo livre a aprender mais sobre o negócio, o que o envolve e onde posso evoluir. E sei que não vou parar de procurar até encontrar.

Qual o empreendedor ou empresa que mais te inspirou em Portugal e lá fora? 

Temos duas que foram a nosso espelho inicial e atual: o inicial foi a Glovo e a atual é a Rappi, estando só na América Latina.

Se fosses patrão de uma grande empresa, o que dirias a ti próprio para te convenceres a trabalhar nessa empresa em vez de uma startup?

Essa é fácil teríamos de ter o ritmo de uma startup. Uma empresa ter de estar sempre em brasa, eu sou movido pelas emoções, inovação e criação, logo não iria demorar muito tempo até que a empresa adotasse o estilo de trabalho de uma startup.

Numa só frase, o que dirias - mesmo - num elevador para convencer alguém a investir na tua empresa?

Sem dúvida que a nossa motivação, inovação, visão e criação são os alicerces para o sucesso em qualquer empreitada. Com estes alicerces, o resto desenvolve-se em equipa e para melhorar a fórmula.

Que balanço fazes até agora do teu percurso neste negócio?

Tive a oportunidade de todos os dias aprender algo novo e pude observar que realmente não existe limites, mas sim soluções para tudo. Desde que tenhamos as pessoas e a equipa certa ao nosso lado.

Onde é que te imaginas daqui a 10 anos?

Com a saúde em dia, sem dúvida que não vejo limites. A aprendizagem é algo que me fascina e a partir daí tudo é possível.

Diz-me uma coisa indispensável para ti.

A minha família é o meu bem mais precioso, sem dúvida!

E uma coisa que não toleras?

Não tolero e nem suporto a falta de respeito, consideração e humildade por parte das pessoas a quem damos a mão.

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A JáChegou marca presença no evento What's Next - Innovating Tourism, promovido pelo NEST – Centro de Inovação do Turismo, que terá lugar de 16 a 20 de março na 33ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa.

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