O projeto, desenvolvido pelas empresas Floating Particle e IPIAC, arranca na segunda-feira e consiste na instalação de uma unidade de produção que terá “um sistema capaz de transformar 50 toneladas de lixo doméstico em cinco toneladas de hidrogénio por ano”, segundo explica, em comunicado, a Câmara Municipal de Cascais, liderada por Carlos Carreiras.

“Ao investir nesta tecnologia, a Câmara Municipal de Cascais está a contribuir localmente para resolver dois dos problemas ambientais mais urgentes a nível global: a gestão dos lixos domésticos recolhidos pela autarquia (eliminando custos de transportes e o recurso a aterros sanitários) e a utilização de energias fósseis, que são altamente poluentes e cada vez mais caras”, justifica a autarquia.

Segundo a nota do município, esta tecnologia vai permitir que o lixo deixe de ir para aterro e que seja utilizado no abastecimento de autocarros municipais e veículos de recolha de resíduos, “reduzindo totalmente as emissões de todo o processo de tratamento do mesmo”.

A unidade de produção, denominada Stella, vai ficar localizada na freguesia de Alcabideche e “apenas necessitará de utilizar resíduos domésticos, ar e uma pequena quantidade de água, sendo autossuficiente em termos energéticos”.

Estima-se que esta unidade de produção tenha capacidade para converter 250 quilogramas e produzir 24 quilogramas de hidrogénio diariamente.

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