Segundo o jornal, os peritos acreditam que essas “pessoas com interesse” terão regressado à Rússia e consideram que a investigação, que deve demorar muitos meses, conseguiu um “avanço importante”, citou a agência noticiosa espanhola EFE.
O diário refere que, para identificar possíveis culpados, as autoridades utilizaram o registo dos passageiros que viajaram no mesmo avião que Yulia Skripal para o Reino Unido, procedentes da Rússia, um dia antes do ataque, ocorrido a 04 de março em Salisbury, no sul de Inglaterra.
Os agentes analisaram também indícios encontrados em Salisbury e o registo das câmaras de segurança desta cidade.
O Reino Unido responsabiliza a Rússia pelo ataque, perpetrado com uma substância neurotóxica de uso militar, desenvolvida nos anos 1970 na União Soviética, o ‘novichok’, mas a Rússia nega qualquer envolvimento no caso.
O caso Skripal provocou uma crise diplomática que se traduziu numa ação coordenada inédita para a expulsão de cerca de 150 de diplomatas russos de vários países ocidentais, incluindo os Estados Unidos e dois terços dos países membros da União Europeia, a que a Rússia respondeu com a expulsão de 150 diplomatas ocidentais.
Yulia Skripal, 33 anos, teve alta hospitalar a semana passada e encontra-se num “local seguro”, enquanto o seu pai, 66 anos, continua hospitalizado.
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