Em declarações à Lusa, Gonçalo Rocha referiu a importância de ser criar uma interface de transportes, a sul do Grande Porto, "junto a Espinho, Santa Maria da Feira e São João da Madeira", concelhos do distrito de Aveiro que integram a Área Metropolitana do Porto (AMP).

"Os paivenses e outros podiam deixar a sua viatura e depois tomar o metro ou outro transporte público mais rápido e mais económico", indicou.

Gonçalo Rocha assinalou as vantagens de os cidadãos do norte do distrito do Aveiro terem melhores condições de acessibilidade "aos hospitais, às universidades e ao conjunto muito vasto de serviços que existem no Porto, criando-se um eixo de mobilidade rápido para todos".

Admitiu depois que se trata de um projeto para se pensar, numa perspetiva de futuro: "É um sonho, é uma ambição, mas acho que devíamos pensar neste tema para o incluir na agenda do próximo quadro comunitário".

O autarca de Castelo de Paiva insistiu que esta ideia "faz todo o sentido" para o seu concelho, situado a cerca de 50 quilómetros do centro do Porto, porque a conclusão da variante à EN 222, para a qual já foi lançado concurso de execução do projeto, assegurará uma ligação rápida do concelho à rede nacional de autoestradas (A22), na zona de Santa Maria da Feira.

"Eu acho que era importante, depois da ligação à variante 222, pensarmos numa interface nesta região a sul do Grande Porto, criar uma porta de entrada e de acesso aos transportes urbanos da Área Metropolitana" do Porto, reforçou.

O edil recordou que, recentemente, "o Governo lançou o passe para reduzir os custos da mobilidade das pessoas no Grande Porto e na Grande Lisboa e, associado a isso, também há uma preocupação crescente do ministro do Ambiente, que tem como objetivo reduzir o dióxido de carbono nas cidades e a circulação de automóveis".

À Lusa, Gonçalo Rocha disse ter transmitindo esta ideia ao ministro do Planeamento, Pedro Marques, que visitou o concelho, na segunda-feira, para inaugurar as obras de recuperação de uma empresa de calçado que tinha sido destruída por um incêndio florestal em outubro de 2017.

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