“A população vai sair em massa para votar, pacificamente (…). Não tenho a menor dúvida”, declarou Raul Romeva, responsável pelas relações internacionais do executivo catalão, que está decidido a manter o referendo apesar da interdição do governo e da justiça de Espanha.
“Tarde ou cedo, é preciso que se compreenda que (o referendo) não pode ser parado pela ameaça nem pela força que distribuíram por todo o território. Eles não o vão impedir”, insistiu Romeva.
Madrid enviou numerosos efetivos policiais para a Catalunha, no nordeste da península. A polícia e a Guardia Civil já aprenderam mais de 10 milhões de boletins de voto e encerraram 59 sítios na internet de promoção e informação do referendo. O Ministério Público esforça-se também por impedir a abertura das assembleias de voto.
“De cada vez que eles procuram impedir qualquer coisa, nós encontramos uma solução”, continuou Romeva. “Podemos garantir que existe todo o material necessário para votar. Os boletins podem ser impressos tantas vezes quantas as que quisermos, temos a lista dos eleitores, as urnas existem, as assembleias de voto existem”, terminou.
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