"Se o governo do Estado insistir em impedir o diálogo e continuar a repressão, o Parlamento da Catalunha poderá proceder, caso considere ser devidamente oportuno, ao voto da declaração formal de independência que 'Não' votou no dia 10 de Outubro," de acordo com a carta divulgada pelo El País.
A carta foi enviada poucos minutos antes de se esgotar o segundo prazo — dado pelo governo em Madrid – para que Puigdemont respondesse ao requerimento do primeiro-ministro, Mariano Rajoy, para que o presidente da Generalitat clarificasse se ele, ou alguma instituição catalã, tinham declarado a independência.
Madrid tinha dado na segunda-feira uma “última oportunidade”, até as 10:00 (09:00 de Lisboa) de hoje, ao executivo catalão antes de ativar o artigo 155 da Constituição espanhola e “repor a legalidade” na comunidade autónoma da Catalunha.
No entanto, a missiva não esclarece se o líder catalão já declarou ou não a independência na sequência do referendo.
Albert Rivera, líder do Cidadãos, de acordo com a informação avançada pelo jornal espanhol, terá reagido à carta dizendo que Madrid "não aceita chantagens".
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