Catarina Martins votou hoje de manhã, por volta das 10:10, na Escola Secundária Almeida Garret, em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, tendo votado de imediato, uma vez que não havia fila.
"O apelo que nós fazemos é sempre este: que mais gente participe, que ninguém deixe de exercer o seu direito de voto, que ninguém deixe de escolher, que toda a gente utilize o seu poder para decidir o que é quer para o país nos próximos quatro anos", apelou.
A coordenada do BE lembrou que foram feitas alterações para o acesso ao voto, tanto no voto antecipado, como no voto dos portugueses que vivem fora do país "no sentido de garantir que todos possam participar", pelo que reforça, é importante que "toda a gente participe”.
"A democracia não é seguramente um sistema perfeito, mas é tão melhor quanto mais gente votar, quanto mais gente fizer ouvir a sua voz", defendeu.
Questionada sobre a elevada afluência às urnas durante a manhã naquela escola em Gaia, a líder do Bloco disse que "todos os indícios que há mais gente a votar são bons", salientando, contudo, que "ainda é cedo".
"É muito bom chegar aqui de manhã e ver que há gente a votar. É muito importante a participação e o apelo que eu faço às pessoas é que não deixem de vir votar. Não deixem de vir escolher aquilo que acham que é o melhor projeto para o país porque hoje é o dia em que todos nós temos o mesmo poder de escolha", frisou.
Aquilo que precisamos, reiterou Catarina Martins, é de mais gente a participar.
"Quem se abstém acaba por não ter voz. Não sabemos quais os motivos de quem se abstém. As pessoas abstêm-se por motivos diferentes e, claro respeitamos todas as opções, mas é tão importante que as pessoas venham votar, que venham escolher. Porque é quem vota que vai decidir o futuro do nosso país", disse.
“A democracia precisa de toda a gente, não dispensa ninguém", concluiu, sublinhando que "todos são iguais no momento de escolhe os programas para o país".
"Que ninguém abdique desse direito", apelou.
Aos jornalistas, a coordenadora do Bloco de Esquerda revelou ainda que antes de seguir para Lisboa, onde o partido acompanhará a noite eleitoral, vai passar algum tempo com a família.
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher a constituição da Assembleia da República na próxima legislatura e de onde sairá o novo Governo.
Esta é a 16.ª vez que os portugueses serão chamados a votar em legislativas, concorrendo a estas eleições um número recorde de forças políticas - 20 partidos e uma coligação - embora apenas 15 se apresentem a todos os círculos eleitorais.
Nestas eleições, há quatro partidos novos - Aliança, Reagir Incluir Reciclar (RIR), Chega, Iniciativa Liberal, sendo a única coligação, a CDU, que junta PCP e PEV e independentes.
Outros dos partidos políticos concorrentes são: PSD, PS, BE, CDS-PP, PAN, PNR, PDR, PCTP-MRPP, PPM, PTP, Livre,MPT, PURP, Nós, Cidadãos!, MAS e JPP.
No total, são eleitos 230 deputados numas eleições que, ao longo dos anos, têm vindo a registar um aumento da taxa de abstenção.
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