A atriz de 42 anos, que se veste de jeans e camisas vermelhas, veio mudar o jogo político português ao conseguir o terceiro lugar nas eleições de outubro, num meio dominado por homens de fato e gravata, enquadra o artigo.
“São todos homens com o mesmo ‘background’ e a mesma forma de pensar”, afirma Catarina Martins sobre a classe política portuguesa. “Os políticos precisam de falar sobre coisas que as pessoas percebam, numa língua que elas entendam”, defendeu a líder do BE.
O site especializado em política destaca também o papel relevante que o Bloco desempenhou na formação do novo governo em Portugal. “A única mulher que lidera um partido conseguiu levar a extrema-esquerda para o centro do poder, algo que não acontecia desde a década de 70”, pode ser lido no perfil traçado.
Uma mulher que conta com o apoio de outras mulheres no partido é algo que não passa em branco neste artigo, que cita também “a estrela do parlamento” Mariana Mortágua e Marisa Matias, candidata do Bloco às próximas eleições presidenciais.
Sempre lutei pela grande visibilidade das mulheres nos assuntos públicos, pois penso que só assim conseguiremos ter igualdade”, disse ao site Catarina Martins.
O artigo termina com três perguntas à líder do BE.
Um conselho para a Europa? Nós inventamos o estado social. Nós temos de o reinventar.
Qual a figura histórica que mais admira? Amílcar Cabral, o líder da guerrilha contra o domínio colonial português em Cabo Verde e na Guiné-Bissau entre 1960 e 1970 – e que foi assassinado em 1973.
Quais as três coisas que leva para todo o lado? Um livro, uns ténis e uma mochila.
A lista das 28 personalidades que estão a agitar a Europa inclui ainda o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, a líder do Partido Nacional Escocês, Nicola Sturgeon, o artista belga Stromae, o jornalista grego Alexis Papahelas, entre outras figuras de vários quadrantes sociais e dos 28 estados-membros da União Europeia.
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