“Se está em causa uma situação que possa ser lida como racismo, é condenável; deve ser escrutinada e vista com muita atenção. É preciso que o Estado, nas suas várias estruturas, dê o exemplo de uma política inclusiva”, afirmou Assunção Cristas no final de uma visita à Escola Teixeira de Pascoais, em Lisboa.

O Jornal de Notícias noticiou hoje que o inquérito, no qual por exemplo é questionada a origem dos pais (ciganos, africanos ou brasileiros), foi entregue aos pais na segunda-feira em pelo menos duas escolas do 1.º ciclo, já retirado pela Direção-Geral da Educação.

Assunção Cristas disse por duas vezes não ter lido o inquérito, mas leu as notícias, e acrescentou ser necessário diferenciar entre informação sobre os alunos e discriminação, que é “absolutamente de repudiar e inaceitável”.

“Se queremos ter estratégias de combate ao racismo, de combate à xenofobia ou de combate à exclusão de determinados grupos que pertencem à nossa sociedade, que são tão portugueses quanto nós, também precisamos de ter informação”, disse.

E concluiu ser necessário “saber o que é informação e o que é discriminação, sendo esta segunda absolutamente de repudiar e inaceitável”.

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