“Na sequência do trágico acidente com um helicóptero ao serviço do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, que vitimou militares da Guarda Nacional Republicana, o CDS-PP comunica que decidiu adiar, por quinze dias, a sua rentrée política, que estava agendada para amanhã, dia 31 de agosto”, refere o partido.
Num comunicado enviado aos jornalistas, o partido refere que “neste momento de enorme pesar” associa-se “ao luto nacional decretado pelo Governo e presta a sua homenagem aos militares que perderam a vida”.
O CDS-PP, partido liderado pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, transmite também “o seu mais profundo pesar” aos familiares dos militares, à GNR e à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
O CDS-PP ia assinalar a sua rentrée política no sábado num comício em Oliveira do Bairro, Aveiro.
Além das intervenções do líder do partido, do presidente da Câmara de Oliveira do Bairro, Duarte Novo, do vice-presidente do CDS-PP e secretário de Estado da Administração Interna, Telmo Correia, estava prevista também a transmissão de mensagens em vídeo dos antigos líderes Paulo Portas, Manuel Monteiro, José Ribeiro e Castro e Assunção Cristas.
O helicóptero de combate a incêndios florestais amarou no rio Douro pelas 12:50 de hoje, próximo da localidade de Samodães, Lamego, e transportava um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressava de um fogo no concelho de Baião.
O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.
Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento, e as buscas continuam.
As causas do acidente ainda não são conhecidas.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.
O helicóptero acidentado, do modelo AS350 – Écureuil, é operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, deslocaram-se ao local. Foi decretado um dia de luto nacional no sábado em memória dos militares da GNR que morreram no acidente.
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