Os resultados foram anunciados pelo presidente da Mesa do Congresso, José Manuel Rodrigues, na abertura da sessão de encerramento da reunião magna, que arrancou com cerca de uma hora de atraso face ao que estava previsto no programa e termina hoje em Viseu.

O anúncio foi feito pelas 13:25, depois de os delegados terem votado para eleger os novos órgãos durante a manhã.

A lista do novo líder recebeu 684 votos a favor, o que corresponde a 89,3%, 65 votos em branco (8,5%) e 17 nulos (2,2%), de um total de 766 votantes.

A moção de estratégia global apresentada por Nuno Melo, a única que foi a votos, foi aprovada por unanimidade no primeiro dia de trabalhos do congresso.

Na primeira vez que foi eleito líder do CDS-PP, no congresso de Guimarães, em 2022, a lista apresentada por Nuno Melo à comissão política nacional conseguiu 74,93% dos votos.

Quanto ao Conselho Nacional – órgão máximo do partido entre congressos – a lista única apresentada por Nuno Melo reuniu 691 votos a favor, 43 brancos e 18 nulos. O antigo líder parlamentar Nuno Magalhães voltou a liderar a lista e foi o primeiro conselheiro eleito.

A Mesa do Conselho Nacional, liderada por Luís Queiró, foi eleita com 700 votos a favor, 43 brancos e 14 nulos.

O 31.º Congresso do CDS-PP elegeu também a Mesa do Congresso, que voltará a ser presidida por José Manuel Rodrigues. A lista mereceu 689 a favor, 36 brancos e 12 nulos.

O Conselho Nacional de Jurisdição, órgão que será presidido por António José de Morais Batista, foi eleito com 704 a favor, brancos 38, nulos 14.

Já a lista ao Conselho Nacional de Fiscalização obteve 706 votos a favor, 41 brancos e 10 nulos. Este órgão, que não vai contar com nenhuma mulher, será presidido por Diogo Carlos Mendes Almeida da Silva.

Após o anúncio dos resultados, o presidente da Mesa do congresso, declarou: “Estão assim eleitos os novos órgãos do CDS-PP”.

A sessão de encerramento começou com cerca de uma hora e meia de atraso, pelas 13:20.

Todos os convidados foram saudados pelo presidente da Mesa, entre eles, a embaixadora da Ucrânia, momento que levantou a sala do congresso.

“A luta do povo ucraniano é também a nossa luta”, frisou José Manuel Rodrigues.

Foram também exibidos vídeos da presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, e do presidente do Partido Popular (PP), Alberto Núñez Feijóo.