“Seremos o partido que pode dizer hoje, como pode dizer nas vésperas das eleições e como dirá a seguir às eleições, que um voto no CDS não serve, não servirá para viabilizar um Governo de António Costa”, afirmou Assunção Cristas.

A líder do CDS-PP discursava no tradicional jantar de reis das concelhias da região Oeste, em Torres Vedras, no distrito de Lisboa.

Assunção Cristas apontou PS, PCP, o Partido Ecologista ‘Os Verdes’, Bloco de Esquerda, PAN e o “partido da colaboração, o PSD” como “alternativas de voto” para “quem acha que as coisas estão bem, que António Costa até não está mal, que é muito habilidoso e que isso é suficiente para ser primeiro-ministro, que vamos andando com este marasmo socialista temperado com muitos sorrisos, muita festa e muita propaganda”.

A líder centrista sublinhou que o PSD “já disse que, se for necessário, dá uma ajudinha para colaborar com o PS”.

Pelo contrário, para o CDS-PP, explicou, “há outro caminho para Portugal, que há a possibilidade de construir uma verdadeira alternativa”.

Para Assunção Cristas, o CDS-PP “é uma alternativa que não é de esquerda, nem é de semi-esquerda, nem das esquerdas unidas, nem do centro-esquerda”, mas “uma alternativa de centro e de direita, que nunca foi testada em Portugal”.