Annegret Kramp-Karrenbauer, conhecida na Alemanha como “mini-Merkel”, foi designada há uma semana pela chanceler e eleita hoje, sem votos contra e fortemente aplaudida pelos cerca de mil delegados reunidos em congresso em Berlim.

Antes, numa votação por braço no ar, os delegados conservadores aprovaram por maioria esmagadora o acordo de coligação com o Partido Social-Democrata alemão (SPD).

“O acordo de coligação foi aprovado pelos 975 delegados presentes, com 27 votos contra” e os restantes a favor, anunciou um dos dirigentes do partido, Armin Laschet.

A votação seguiu-se ao discurso de abertura de Merkel, que pediu “coesão do partido” para permitir “um Governo estável” e “uma nova dinâmica” da Alemanha.

Depois de semanas de críticas internas pela sua linha política, considerada suave pela ala mais conservadora da CDU, Merkel apelou para “lançar as bases” de uma “renovação programática assumida” no partido, depois da votação historicamente baixa nas eleições de 24 de setembro.

O acordo está agora apenas pendente do referendo interno no SPD, que submeteu o acordo ao voto dos seus cerca de 460.000 militantes, cujo resultado deve ser anunciado no domingo.

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