“Face ao contínuo aumento de casos de infeção por covid-19, associado ao risco de infeção nos doentes internados, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Leiria decidiu manter a suspensão das visitas por acompanhante/cuidador até ao dia 06 de fevereiro”, anuncia um comunicado do CHL.

De acordo com o CHL, “esta medida visa diminuir os riscos de contágio à comunidade pela pandemia”.

“A suspensão da entrada do acompanhante/cuidador/visitas nos serviços de internamento exclui o Serviço de Pediatria, o Bloco de Partos, o internamento de Obstetrícia e a situação de doentes terminais, que mantêm o regime atual”, adianta.

Quanto às “informações médicas, deverão ser prestadas exclusivamente ao acompanhante/cuidador através de contacto telefónico”.

“O Conselho de Administração do CHL esclarece que a medida agora enunciada será atualizada sempre que as circunstâncias o justifiquem”, acrescenta o comunicado.

No dia 21, o CHL informou que decidiu suspender “as visitas por acompanhante/cuidador, com efeitos de 24 de janeiro a 30 de janeiro”.

Segundo o seu ‘site’, o CHL tem como “área de influência a correspondente aos concelhos de Batalha, Leiria, Marinha Grande, Porto de Mós, Nazaré, Pombal, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Ansião, Alvaiázere, Ourém e parte dos concelhos de Alcobaça e Soure, servindo uma população de cerca de 400.000 habitantes”.

A covid-19 provocou mais de 5,63 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.788 pessoas e foram contabilizados 2.507.357 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde, foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.

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