“Amanhã [quinta-feira] deverá ser um grande dia”, disse o presidente do Conselho de Administração (PCA) e presidente executivo (CEO) da TAP numa intervenção no World Aviation Festival, em Lisboa, na véspera da aprovação do decreto-lei para a reprivatização da companhia aérea, que vai detalhar as condições da operação.

“Acho que vai correr bem. Eu sou um grande defensor da privatização, não há dúvidas disso”, acrescentou Luís Rodrigues, no evento que decorre na FIL, em Lisboa, até quinta-feira.

Luís Rodrigues, que assumiu a liderança da empresa em 14 de abril, após passar pela SATA, reconheceu hoje que “há sempre um passo depois do outro” nesse sentido.

O responsável da empresa sublinhou que esses passos estão a ser dados e que espera que “algures no próximo ano, já tenha sido feito um bocadinho mais”.

Na semana passada, no parlamento, o primeiro-ministro, António Costa, colocou a hipótese, entre diferentes cenários, de se privatizar a totalidade do capital da TAP, apesar de indicar que o montante ainda não foi definido e irá depender do parceiro escolhido.

Na sua intervenção inicial neste debate, António Costa anunciou que o Governo vai aprovar no Conselho de Ministros do próximo dia 28 o diploma que irá estabelecer o enquadramento do processo de privatização da TAP.