Em declarações aos jornalistas em Mangualde, antes de iniciar uma visita à PSA, António Costa disse que o Governo lamenta a decisão de renúncia ao cargo do presidente da CGD, António Domingues, bem como de seis vogais do conselho de administração.

"Num regime democrático todos nós temos que respeitar a legislação aprovada pela Assembleia da República, mesmo quando não concordamos com ela. Agora o que é essencial é que a Caixa tenha rapidamente uma administração", frisou.

O primeiro-ministro afirmou que agora interessa avançar rapidamente o nome do novo líder "de forma a dar execução quer ao plano de negócios, quer ao plano de capitalização que estão aprovados e que irão prosseguir".

"Essa é a parte fundamental. Temos que executar o plano que está aprovado, de forma a termos a Caixa que nós desejamos todos, uma Caixa que esteja em boas condições de ser um pilar forte da economia portuguesa", sublinhou.

António Costa explicou que atualmente "o processo é mais demorado, porque depende não só da designação por parte do Governo, mas também da aprovação pelo mecanismo de supervisão europeu".

Questionado sobre nomes, o governante disse que a experiência mostrou que "a pior coisa é andar a saturar nomes na opinião pública sem que eles sejam previamente visados positivamente pelo sistema de supervisão europeu".

"Esta semana apresentaremos o nome de quem possa liderar a equipa e a constituição da equipa", garantiu.

Na sua opinião, não se tratou de uma questão de falta de confiança política: "Se não houvesse confiança política, o acionista teria procedido à demissão da administração da Caixa".

António Costa considerou que "o que é essencial na Caixa Geral de Depósitos é o que está feito", ou seja, "ter obtido de Bruxelas a aprovação para um plano de negócios, um plano de capitalização 100% público, que era aquilo que muita gente dizia que era absolutamente impossível e que era essencial assegurar".

"Isso está assegurado e é absolutamente independente de qual seja a composição da administração", realçou, considerando que a imagem da CGD não ficou beliscada com esta demissão.

"A CGD tem muitos anos, já teve muitas administrações e não é uma administração que não se fixou que vai fragilizar a imagem da CGD junto dos portugueses", referiu.

ncordamos com ela. Agora o que é essencial é que a Caixa tenha rapidamente uma administração", frisou.

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