As ações de luta foram anunciadas pela secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, em conferência de imprensa, após a reunião do Conselho Nacional, na sede da intersindical, em Lisboa.
Isabel Camarinha avisou que a luta vai intensificar-se perante as opções do Governo para a valorização salarial dos trabalhadores e dos pensionistas que, no seu entender, não servem para repor o poder de compra face ao aumento dos preços e do “aproveitamento que está a ser feito pelos grandes grupos económicos”.
“Os próprios números do Governo mostram que há margem [no orçamento para ir mais longe nos aumentos]. O que está a impedir são as opções políticas”, afirmou a líder da intersindical.
Questionada sobre se a CGTP está a ponderar avançar para uma greve geral, Isabel Camarinha disse que “para a CGTP não há nenhum patamar da luta que esteja colocado de parte”, mas que a intersindical vai aguardar pelos resultados das lutas anunciadas e de outras ações em curso.
A Frente Comum dos sindicatos da função pública, estrutura da CGTP, tem marcada uma greve nacional do setor para dia 18 de novembro.
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