O chefe da diplomacia dos EUA explicou que a sua visita a Pequim visa “abrir linhas diretas de comunicação”, para que os dois países possam “gerir o relacionamento com responsabilidade (…) e evitar erros de cálculo”.
Para Washington, a viagem de Blinken a Pequim destina-se sobretudo a restabelecer as linhas diretas de comunicação com a potência rival e gerir as tensões, para evitar um confronto acidental, após vários meses de turbulência, espoletado pelo incidente de um alegado balão de espionagem chinês que em fevereiro sobrevoou território dos Estados Unidos.
“Não vamos a Pequim com a intenção de fazer avanços ou provocar transformações”, admitiu o chefe do Departamento de Estado para a Ásia, Daniel Kritenbrink.
O seu homólogo na Casa Branca, Kurt Campbell, partilhou desta visão, dizendo que qualquer eventual alteração nunca espelhará “uma viragem estratégica”, reconhecendo apenas a possibilidade de “aproximações táticas”.
A visita de Antony Blinken a Pequim surge na sequência de uma conversa, em novembro passado, entre o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, à margem de uma cimeira do G20 na Indonésia.
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