André Ventura falava aos jornalistas após ter sido recebido pelo primeiro-ministro, em São Bento, sobre o quadro de medidas a adotar após o fim do estado de emergência, que cessa no próximo sábado.
O deputado único do Chega disse concordar com a ideia global de se começarem a levantar as restrições por causa da pandemia de covid-19, mas referiu logo a seguir que discorda que, juntamente com as creches e com o pré-escolar, também não reabra na mesma altura o 1º ciclo de ensino.
André Ventura afirmou também não compreender o motivo que leva o Governo a não permitir a reabertura dos restaurantes e cafés já a partir de segunda-feira, defendendo que estes estabelecimentos poderiam retomar a atividade com obrigações específicas em termos de lotação e normas de higiene.
“Este é um dos setores que mais angústias causa e que está a ser muito fustigado”, justificou.
O deputado do Chega também se demarcou da opção do Governo de substituir o estado de emergência pela declaração de calamidade, sustentando que esse novo quadro jurídico “é confuso” e poderá suscitar “problemas de constitucionalidade”.
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