A confirmar-se, trata-se da primeira inoculação de RNA mensageiro contra o novo coronavírus aprovada pelo país asiático, se bem que apenas para uso exclusivo dos residentes estrangeiros.

Em conferência de imprensa, Scholz disse, no entanto, ter discutido com Xi Jinping a melhor forma de aprovar a vacina para uso de toda a população na China, e sugeriu uma colaboração entre as autoridades de saúde chinesas e os reguladores da Agência Europeia de Medicamentos.

“Trata-se de um primeiro passo”, afirmou Scholz. “Vai haver uma aceleração do processo de aprovação. Isso foi-me assegurado”, acrescentou.

A China mantém uma estratégia de ‘zero casos’ de covid-19, que inclui o bloqueio de bairros e cidades inteiras e o isolamento de todos os casos positivos e respetivos contactos diretos, visando suprimir surtos do novo coronavírus.

Pequim não aprovou vacinas desenvolvidas no exterior, utilizando apenas inoculações domésticas, que utilizam a tecnologia tradicional de vírus inactivados, mas que são consideradas menos eficazes, sobretudo contra as novas variantes da covid-19.

Em dezembro de 2020, a BioNTech concordou em cooperar com a Shanghai Fosun Pharmaceutical Group Co. para entregar 100 milhões de doses à China, em 2021, pendente.