Trata-se do décimo carregamento deste tipo da Coreia do Sul para a China desde que o repatriamento começou em 2014, na sequência de um acordo alcançado entre os dois países.
A China recebeu os restos mortais de um total de 938 soldados que participaram na guerra, na qual 197.600 soldados chineses morreram, de acordo com os números de Pequim, que são inferiores às estimativas de algumas fontes norte-americanas.
Em Shenyang, uma cidade situada a cerca de 350 quilómetros da fronteira entre a China e a Coreia do Norte, os 25 soldados vão ser sepultados num cemitério, construído em 1952 e destinado a acolher os corpos dos soldados que participaram no conflito coreano.
A grande maioria dos soldados chineses que morreram na Coreia – incluindo Mao Anying, filho do então líder chinês Mao Zedong – está enterrada em solo norte-coreano.
Em Pyongyang, existe um memorial aos soldados chineses que morreram na guerra, que tem sido visitado pelos líderes chineses nos últimos anos, durante deslocações oficiais ao país vizinho.
Nos últimos dois anos, a Guerra da Coreia, conhecida na China como a “Guerra de Resistência à Agressão dos EUA e de Ajuda à Coreia”, tem atraído uma atenção considerável na China, na sequência do filme patriótico “A Batalha do Lago Changjin”.
O filme bateu recordes de bilheteira no país ao arrecadar 5,78 mil milhões de yuan (742 milhões de euros).
Várias escolas em diferentes pontos do país exibiram o filme aos alunos com o objetivo de incutir sentimento patriótico, embora tenham surgido criticas devido à violência de algumas cenas.
Mais de dois milhões de soldados chineses combateram na Guerra da Coreia, apoiando a Coreia do Norte contra a Coreia do Sul e os Estados Unidos.
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