O porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga, afirmou que 92 pessoas foram dadas como desaparecidas, sobretudo na região sul da prefeitura de Hiroshima.
Mais de 100 ocorrências foram registadas pelas autoridades, incluindo carros arrastados pelas águas, disse. Cerca de 40 helicópteros encontram-se em missões de socorro.
“As operações de socorro são uma corrida contra o tempo. As equipas estão a dar o seu melhor”, disse aos jornalistas o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, numa referência aos 54.000 bombeiros, polícias e militares das Forças de Autodefesa do Japão destacados no terreno.
A agência meteorológica do Japão indicou que a precipitação ultrapassou um metro de altura após quase uma centena de horas em várias regiões, no valor mais alto desde que estes registos começaram a ser feitos em 1976.
A contagem das vítimas tem sido dificultado pelas vastas áreas afetadas por chuvas, inundações e aluimentos de terras. Mais de quatro milhões de habitantes receberam ordens para abandonarem as suas casas, intruções nem sempre respeitadas por, às vezes, ser já impossível ou demasiado perigoso seguir estas ordens.
As autoridades alertaram para a ocorrência de aluimentos de terras mesmo depois da diminuição da chuva.
O Governo japonês criou um gabinete de emergência, tal como acontece após grandes sismos.
As zonas mais atingidas são as prefeituras de Okayama, Hiroshima e Ehime, onde várias pessoas foram encontradas mortas, na sequência de aluimentos de terras e inundações, de acordo com a agência noticiosa japonesa Kyodo.
Embora o Japão seja um dos países mais desenvolvidos da Ásia, as zonas rurais são fortemente atingidas durante a estação das chuvas, registando diversas vítimas e elevados danos materiais.
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