As autoridades temem o aumento do balanço do número de mortos com o avanço dos trabalhos de busca.
"Os 75 mil policiais, bombeiros e soldados fazem o melhor que podem" para ajudar os afetados, destacou o porta-voz do governo Yoshihide Suga.
A chuvas intensas registadas entre sexta-feira e domingo provocaram grandes inundações, deslizamentos de terra e outros danos, deixando isoladas muitas pessoas, que não puderam ou não quiseram abandonar as suas casas.
Mais de quatro milhões de habitantes receberam ordens para abandonarem as suas casas, instruções nem sempre respeitadas por, às vezes, ser já impossível ou demasiado perigoso seguir essas ordens.
A situação levou o primeiro-ministro, Shinzo Abe, a cancelar uma viagem à Europa e Médio Oriente.
"As operações de resgate prosseguem as 24 horas do dia", afirmou no domingo à AFP Yoshihide Fujitani, diretor da agência de gestão de catástrofes de Hiroshima. "Também ajudamos as pessoas retiradas das suas casas e tentamos recuperar as infraestruturas vitais como a rede de água e gás", acrescemntou.
O Japão costuma ser afetado por fortes frentes de chuva, além de tufões, muitas vezes mortais, que alcançam o arquipélago no verão.
(Notícia atualizada às 8h28 de 10 de julho de 2018)
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