Automóveis arrastados pelas correntes de água, edifícios inundados, ruas convertidas em lamaçais, pessoas refugiadas nos telhados de edifícios foram algumas das imagens divulgadas e que confirmaram a dimensão da catástrofe.
Em alguns pontos, a água no interior e no exterior dos edifícios chegou a atingir os dois metros de altura, refere a agência noticiosa Efe.
O corpo de bombeiros confirmou a morte de dez pessoas, apesar de se recear que o número de vítimas possa aumentar, e quando permanecem vários desaparecidos.
Oito das dez vítimas foram encontradas na localidade de Mandra, a mais afetada e situada a cerca de 20 quilómetros de Atenas, algumas no interior das suas casas e outras nos pátios.
Em poucos minutos, as ruas de Mandra converteram-se em torrentes, devido às chuvas e ao deslizamento de terra e de rochas das montanhas circundantes.
As autoridades encontraram os corpos de dois homens a flutuar no mar, junto a Eleusis, 18 quilómetros a oeste de Atenas, e duas outras vítimas junto a uma gasolineira que ficou isolada devido às chuvas.
Pelo menos 13 pessoas ficaram feridas e foram internadas em diversos hospitais, uma delas em estado muito grave.
O primeiro-ministro, Alexis Tsipras, convocou para esta tarde diversos ministros para uma reunião em que será feito o primeiro balanço dos prejuízos e analisadas as prioridades imediatas.
Nos três municípios afetados foi decretado o estado de emergência.
A catástrofe nesta zona dos arredores da capital da Grécia ocorreu um dia após ter sido declarado o estado de emergência na ilha de Simi, no arquipélago do Dodecaneso, devido a graves inundações que deixaram numerosos estragos, mas não causaram vítimas.
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