Nesse dia, um grupo de militares e civis declararam apoiar o autoproclamado Presidente interino da Venezuelana, Juan Guaidó, que é, também, o presidente do parlamento venezuelano, no qual a oposição tem a maioria.

“Há aproximadamente 233 pessoas presas e cinco pessoas morreram. Todos esses casos estão a ser investigados pelo Ministério Público e terão conclusões definitivas “, garantiu Tarek William Saab.

Em declarações ao canal privado venezuelano Venevisión, o procurador-geral explicou ainda que, “até ao momento, foram emitidas 18 ordens de detenção para civis e militares, inclusive de baixa patente, como sargentos”.

Tarek William Saab adiantou que naquele dia “parlamentares e alguns oficiais com patente de tenente-coronel” agiram “fora da lei”.

“O primeiro deles foi quem era o chefe do destacamento da Guarda Nacional Bolivariana, no Palácio Legislativo (Assembleia Nacional), Ilich Sánchez Farias”, declarou.

Tarek William Saab frisou que Ilich Sánchez Farias “enganou as suas tropas”, às quais ordenou “executar uma operação de rotina”, mas mudou-se “para o Distribuidor Altamira em Caracas, onde estavam Guaidó e Leopoldo López [líder do partido Vontade Popular, o mesmo de Juan Guaidó]”.

O autoproclamado Presidente da Venezuela, Juan Gaidó, desencadeou na madrugada de dia 30 de abril um ato de força contra o regime de Nicolás Maduro em que envolveu militares e para o qual apelou à adesão popular.

O regime ripostou, considerando que estava em curso uma tentativa de golpe de Estado.

Apesar de Juan Guaidó ter afirmado ao longo desse dia que tinha os militares do seu lado, nenhuma unidade militar aderiu à iniciativa, nem se confirmou qualquer deserção de altas patentes militares fiéis ao Presidente do país, Nicolás Maduro.