O Jornal de Notícias avança esta quarta-feira, 23 de dezembro, que as cinco pessoas desalojadas na sequência da derrocada de um prédio do centro de Lisboa, no passado domingo, vão ficar em casa de familiares ou em segundas habitações.

O gabinete do vereador da Proteção Civil, Carlos Castro, avançou ao diário que "ninguém solicitou resposta habitacional alternativa. Vamos continuar em contacto e a acompanhar estas pessoas para o que precisarem".

A Proteção Civil municipal de Lisboa realizou esta terça-feira uma nova vistoria aos edifícios adjacentes ao prédio que no domingo ardeu na Rua de Santa Marta.

De acordo com o vereador Carlos Castro, depois de uma primeira análise dos técnicos da Câmara, 34 das 47 pessoas retiradas de prédios vizinhos puderam regressar durante a noite de domingo às suas casas e 13 moradores foram alojados durante a noite com o apoio das autoridades.

“A indicação que temos é de que não há [perigo de derrocada de edifícios]. Mas, por precaução, convém fazer uma nova vistoria, até porque, como tive o cuidado de informar, foi feita a desmontagem dos vários pisos do edificado [do prédio que ardeu] e importa perceber se teve impacto ou não no edificado adjacente”, disse.

O incêndio e derrocada causou um morto — um jovem de 24 anos cujo corpo foi encontrado nos escombros — e cinco feridos, um dos quais, o pai do jovem, em estado grave.

“A informação que tenho é que continua em estado grave no hospital”, realçou o vereador Carlos Castro.

A explosão na Rua de Santa Marta, seguida de incêndio e derrocada, ocorreu ao início da manhã de domingo.

A parte da frente do edifício ruiu e várias projeções atingiram o Hospital de Santa Marta. A explosão atingiu também viaturas estacionadas naquela rua do centro de Lisboa.