Marcelo Rebelo de Sousa recebeu a nova direção da CIP, que apresentou cumprimentos de cortesia e a iniciativa de um “Pacto Social” com a sociedade portuguesa, pode ler-se numa nota divulgada na página oficial na Internet da presidência.
A iniciativa ‘Pacto Social’ com a sociedade portuguesa reforça o papel das empresas como fator de mudança e inovação, para a criação de novas oportunidades para Portugal, aumentar a riqueza, elevar os salários e os rendimentos das famílias, refere ainda a mesma nota.
O novo presidente da CIP, Armindo Monteiro, defendeu em abril, durante a cerimónia da sua tomada de posse, que Portugal precisa de uma "agenda de mudança".
Armindo Monteiro considerou que Portugal precisa de "convergência, consolidação e crescimento" para responder aos "reais problemas" que enfrenta, sublinhando não ser possível continuar a ver os empresários e os trabalhadores como estando em "lados opostos da barricada".
Armindo Monteiro, que já era vice-presidente da CIP, foi eleito presidente da confederação patronal em 30 de março, com 87% dos votos, na "maior participação de sempre" para a eleição dos órgãos sociais da confederação, segundo um comunicado então divulgado.
Até agora, a CIP era presidida por António Saraiva, que liderou a confederação durante 13 anos.
O novo presidente da CIP é licenciado em gestão de empresas e é, desde 2010, presidente do Grupo Levon, que desenvolve a sua atividade nas áreas de engenharia e construção, ambiente e serviços, IT, 'advertising' e gestão imobiliária.
Foi também acionista e presidente da empresa Softline, entre 1994 e 2010, e do Grupo COMPTA, entre 2007 e 2019, tendo liderado a ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários e a ANETIE – Associação Nacional das Empresas das Tecnologias de Informação e Eletrónica.
A CIP – Confederação Empresarial de Portugal representa 150 mil empresas, que empregam 1,8 milhões de trabalhadores e têm um volume de negócios que representa 71% do PIB nacional, segundo um comunicado.
A confederação intergra o Conselho Económico e Social (CES) e a Comissão Permanente de Concertação Social.
(Artigo atualizado às 23h30)
Comentários