Segundo Vázquez, a decisão foi tomada numa reunião de urgência do Ciudadanos, único órgão do partido que tem o poder de tomar uma decisão sobre se vai disputar as eleições, e tem também por base a ideia de que o partido “não é visto como uma força transformadora”.

Desde o desastre eleitoral de novembro de 2019, que levou à demissão de Albert Rivera, o Ciudadanos tem vindo a acumular fracassos nas várias eleições dos últimos anos.

As eleições regionais e municipais de domingo foram outro grande revés, já que não conseguiram representação em nenhuma das regiões autónomas em disputa e perderam quase todos os vereadores eleitos há quatro anos.

Segundo a agência EuropaPress, nem sequer a porta-voz nacional do partido, Patricia Guasp, conseguiu revalidar o seu lugar no Parlamento das Baleares, e a vice-presidente da Câmara de Madrid, Begoña Villacís, também perdeu o seu lugar.

Globalmente, com mais de 97% dos votos contados, o PP foi o partido mais votado nas eleições municipais de domingo em Espanha, com 31,5% dos votos, seguido pelo PSOE, com 28,18%.

Os resultados refletem uma mudança em relação às eleições municipais anteriores, de 2019, em que o PSOE teve 29,38% dos votos e o PP conseguiu 22,62%. Esta é também considerada a primeira vitória eleitoral do PP em Espanha desde 2015. Os resultados confirmam também o avanço da extrema-direita, com o VOX a conseguir nas eleições locais de hoje 7,19% dos votos, depois de ter tido 3,56% em 2019.

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