"Até ao momento, lamentamos a morte de 23 pessoas, incluindo uma que morreu no hospital", disse aos jornalistas a presidente da Câmara da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, que chegou rapidamente ao local.

O acidente, ocorrido por volta das 22:00 de segunda-feira (04:00 de hoje em Lisboa) perto da estação de Olivos, na linha 12 do metro que corta o sul da capital mexicana, deixou cerca de 70 feridos.

Dezenas de bombeiros e equipas de emergência estavam ocupados a socorrer os feridos e a retirar os corpos de passageiros presos numa pilha de metal, entulho, cabos e trilhos deformados.

Outros trabalhadores tentam manter os curiosos afastados devido ao risco de outras secções da estrutura desabarem.

"De repente, vi a estrutura a partir", disse uma testemunha à estação de televisão mexicana Televisa.

"Menos de um minuto depois, tudo caiu e uma nuvem de poeira formou-se. Quando a poeira baixou, tentei ver o que poderia fazer para ajudar. O silêncio foi terrível", acrescentou a testemunha, que não foi identificada.

O comboio do metro literalmente partiu-se em dois na queda da ponte de cimento, de acordo com a descrição de um fotógrafo da agência de notícias AFP que chegou ao local.

Várias ambulâncias começaram rapidamente a transportar os feridos mais graves, cerca de 30, para os hospitais da área, incluindo várias pessoas em estado de choque que se encontravam nas proximidades.

O tráfego na linha 12 do metro da Cidade do México ficou completamente paralisado na sequência do acidente, disse um funcionário do STC (Sistema de Transporte Coletivo), a autoridade do transporte público da capital.

Este é o segundo acidente de metro desde o início do ano. Em janeiro, um incêndio danificou as instalações de controlo da rede, matando um e ferindo 29 devido ao fumo.

Em março de 2020, uma colisão entre dois comboios do mesmo metro deixou um morto e 41 feridos.

O metro da Cidade do México foi inaugurado em 1969 e serve a capital numa rede de 12 linhas ao longo de cerca de 200 quilómetros e 195 estações.

Segundo dados oficiais, este metro transporta cerca de 4,5 milhões de passageiros por dia.

A presidente da câmara da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, afirmou no Twitter que estaria a deslocar-se para o local do acidente e confirmou a intervenção de vários meios de segurança e resgate, indicando ainda que daria "mais informações em breve" e que, pelo menos, um carro estava preso debaixo dos escombros e que as equipas médicas e bombeiros estavam à procura de sobreviventes.

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