“O Governo do meu antecessor [Juan Manuel Santos] não reconheceu os últimos resultados eleitorais na Venezuela. Eu tão pouco, à semelhança de muitos países da região”, disse o Presidente colombiano.
Numa entrevista ao diário de Bogotá El Tiempo, Iván Duque explicou que, “em janeiro [de 2019], quando tiver início novo mandato do ditador”, a Colômbia “não vai fazer a pantomima de continuar a ter relações diplomáticas com um regime que está violando a Resolução 1373 das Nações unidas, acolhendo terroristas no seu território”.
“E não vamos premiar um criminoso, que lesa a humanidade, que sistematicamente está massacrando o seu povo. De momento, com a Venezuela, há uma relação consular e de negócios, como acontece neste tipo de circunstâncias”, frisou.
No passado dia 20 de maio foram realizadas eleições presidenciais antecipadas, na Venezuela, nas quais o Presidente Nicolás Maduro foi reeleito, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), com 67,84% dos votos (6.248.864).
As eleições foram amplamente questionadas pela aliança opositora venezuelana, Mesa de Unidade Democrática, que denunciou falta de garantias eleitorais e não apresentou candidatos.
Houve, no entanto, três outros candidatos o cargo, entre os quais Henri Falcón, um ex-militante do ‘chavismo’ que passou para a oposição e obteve 20.93% dos votos (1.927.958 votos).
No dia 22 de maio, o CNE proclamou oficialmente Nicolás Maduro como Presidente da Venezuela para o período 2019-2025.
A oposição exige a realização de novas eleições presidenciais na Venezuela.
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