Em comunicado, a estrutura sindical ligada à CGTP disse que a greve dos trabalhadores da Servirail manteve-se hoje com adesão de quase 100%, uma vez que dos 148 trabalhadores apenas um se apresentou ao serviço.
A paralisação começou às 0:00 de quinta-feira por tempo indeterminado e vai prolongar-se para domingo, depois da decisão hoje tomada pelos trabalhadores em plenário, disse à Lusa o dirigente sindical Francisco Figueiredo.
Na origem do conflito está a divergência quanto aos aumentos salariais: os trabalhadores reivindicam 25 euros enquanto a empresa não vai além dos nove euros.
Os trabalhadores também estão descontentes com a falta de condições laborais e a retirada de direitos.
Os 148 trabalhadores abrangidos pela greve desempenham funções no armazém de Lisboa e no do Porto e nos bares e restaurantes dos comboios.
Na sexta-feira, a CP confirmou à Lusa que o contrato com a Servirail prevê penalizações em caso de incumprimento, mas não adiantou mais nada.
A empresa garantiu que tem avisado os seus clientes, "como é habitual", dos eventuais transtornos causados pela greve, na qual não tem qualquer envolvimento.
De acordo com Francisco Figueiredo, a maioria dos trabalhadores em greve ganha cerca de 600 euros.
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