“Estamos prontos para trabalhar com o novo Governo”, disse na conferência de imprensa diária um porta-voz do executivo comunitário.
Alexander Winterstein lembrou ainda que o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, já falou com Sanchez, tendo-o convidado a visitar Bruxelas.
O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, convidou também o novo chefe do Governo espanhol a participar numa sessão plenária da instituição.
Por seu lado, o comissário europeu da Agricultura, Miguel Cañete (indicado pelo antigo primeiro-ministro Mariano Rajoy) felicitou a escolha de pessoas com experiência europeia para o executivo, nomeadamente Teresa Ribera (Energia, Meio Ambiente e Alterações Climáticas), Josep Borrell (Negócios Estrangeiros) e Nadia Calviño (Economia).
O governo do primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez, socialista, que hoje tomou posse, é um executivo europeísta e com uma maioria de mulheres, e cujo desafio será governar com a minoria que tem no parlamento.
Formado por 11 ministras e seis ministros é o Governo mais feminino que Espanha jamais teve e o seu caráter técnico dá-lhe uma solidez que poucos acreditavam inicialmente.
Ao mesmo tempo, é o que tem um apoio parlamentar mais baixo da democracia espanhola e essa limitação foi bem patente quando o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, na apresentação da sua equipa na quarta-feira lhes agradeceu por terem “aceitado servir durante os próximos meses”, terminando a atual legislatura em 2020.
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