A Organização Mundial de Saúde (OMS, agência da ONU) precisou ainda que mais de 5.500 pessoas ficaram feridas desde que as forças leais ao marechal Khalifa Haftar, o homem forte do leste da Líbia, avançaram com uma ofensiva contra Tripoli, sede do governo de acordo nacional líbio estabelecido em 2015 e reconhecido pela ONU.
A Líbia é um país imerso num caos político e securitário desde a queda do regime de Muammar Kadhafi em 2011 e devido a divisões e lutas de poder entre diversas milícias e tribos.
A situação tornou-se ainda mais crítica desde o início da ofensiva militar contra Tripoli conduzida pelo Exército Nacional Líbio.
Leal ao marechal Haftar, o Exército Nacional Líbio é a maior e a mais bem organizada das muitas milícias que existem no território líbio e conta com o apoio do Egito, dos Emirados Árabes Unidos e da Rússia.
No entanto, e nos últimos três meses, as forças de Haftar têm enfrentado uma forte resistência por parte de outras milícias informalmente alinhadas com o governo reconhecido pela ONU e com sede em Tripoli, que conta com o apoio de países como a Turquia e o Qatar.
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